terça-feira, agosto 22, 2006

Educação: o pior salário do Brasil

No dia 15 de maio deste ano, no programa do PT, o deputado Rogério Correia (PT/MG) acusou o governador Aécio Neves de "falar mais do que faz" e afirmou que os professores da rede estadual de educação ainda recebem um salário inferior ao mínimo nacional. Segundo o projeto das tabelas salariais da Educação sancionado pelo governador, um professor de nível médio, pertencente ao grau A, tem um salário base de R$305,00. O de grau B, R$314,15; o C, R$323,57 e o D, R$333,28. Todos, portanto, valores realmente inferiores ao salário mínimo.

Na ocasião, o PSDB entrou com uma ação no TRE contra o deputado, alegando que ele estaria faltando com a verdade, e a essa fala no programa foi suspensa. A atitude dos tucanos reafirmou a incapacidade do nosso governador de ouvir verdades que o desmascaram, ao mostrar a verdade por trás de suas fartas campanhas publicitárias, como as que pouco antes alardeavam o decreto assinado por ele relacionado à Educação.

Ao contrário do anunciado, o decreto não representa um reajuste salarial e não é extensivo a todos os servidores da educação! Ele permite o reposicionamento dos professores somente se eles passarem em duas avaliações de desempenho, que têm aplicação prevista apenas para outubro, e não contempla sequer o reposicionamento por tempo de serviço.

Observando que a censura no Estado atingiu níveis absurdos, o deputado relembra que "o governador em Minas controla tudo, inclusive, a imprensa". E pelo visto, controla o TRE também.

Recentemente, com o aumento de 5%, o piso salarial dos professores de Minas passou para R$320,25. Em estados pequenos, como o Acre, por exemplo, o salário piso de professor é R$750,00.

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