sexta-feira, maio 30, 2008

Diretório Nacional do PT recomenda a BH que volte a discutir aliança

O Diretório Nacional do PT aprovou por ampla maioria nesta sexta-feira (30), em Brasília, resolução recomendando ao Diretório Municipal de Belo Horizonte (MG) que volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças no município, de maneira que seja afastada a possibilidade de coligação com PSDB e PPS – nos marcos do que já havia sido decidido pelo próprio DN e pela Executiva Nacional do partido.

A resolução delega "poderes legais e estatutários" à Executiva Nacional para que também volte a discutir e deliberar, caso necessário.

Leia a íntegra:

Resolução do Diretório Nacional do PT sobre alianças em Belo Horizonte

Considerando o conteúdo político das resoluções sobre política de alianças nas eleições de 2008, aprovadas pelo Diretório Nacional do PT em suas reuniões de 9 de fevereiro de 2008 e 24 de março de 2008;

Considerando as resoluções aprovadas pela Comissão Executiva Nacional do PT nas reuniões realizadas em 24 de abril de 2008, 28 de abril de 2008 e 26 de maio de 2008, acerca das solicitações de alianças com partidos de fora da base de apoio do governo federal;

Considerando a retirada do recurso interposto à decisão da CEN que diz respeito à aliança com o PSDB em Belo Horizonte;

O Diretório Nacional do PT resolve:

1. Recomendar que O Diretório Municipal do PT de Belo Horizonte volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças aprovada, afastando a possibilidade de coligação com PSDB e PPS.

2. Delegar expressamente à CEN, com os poderes legais e estatutários cabíveis, voltar a discutir e deliberar sobre as alianças em Belo Horizonte, caso necessário, dentro das diretrizes firmadas nas resoluções do Diretório Nacional de 9 de fevereiro de 2008 e 24 de março de 2008.

Diretório Nacional do PT
30 de maio de 2008

fonte: http://www.pt.org.br

quarta-feira, maio 28, 2008

Documentário sobre a censura em Minas produzido no Reino Unido



O filme fala sobre as relações entre Aécio Neves, a TV Globo e o Estado de Minas. Foi produzido para a Current TV pelo brasileiro Daniel Florêncio, e exibido nos EUA e Inglaterra. Assista e divulgue!

"O prefeito excedeu-se na liderança", diz Patrus Ananias

(Sidney Martins, jornal Hoje em Dia)

Para o PT encontrar uma saída digna para o imbróglio que se criou em BH, o prefeito Fernando Pimentel deverá tomar a iniciativa de rever o processo que possibilitou a formalização da aliança do PT com o PSDB. A opinião é do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. "A correção cabe ao prefeito, porque ele tem a maioria do partido em BH. Mas o PT é um partido nacional e, é claro também que a direção municipal deve estar subordinada a decisão maior do partido. Então, para encontrarmos uma saída digna, decente, nós temos de movimentar um pouco, reavaliar, rever o processo em BH", disse Patrus, em entrevista exclusiva ao HOJE EM DIA.

O senhor foi consultado pelo prefeito Fernando Pimentel sobre se seria ou não candidato à Prefeitura de BH antes do anúncio da aliança?
Foi o contrário, eu comuniquei ao prefeito. Fui convidado pelo presidente Lula para continuar no ministério. Tive, então, de fazer uma opção. Não sou candidato porque não quero. Belo Horizonte é a minha cidade, pela qual tenho um carinho enorme. Inclusive estabelecemos aqui uma base que chegou até o prefeito Fernando Pimentel. A questão é de missão.

O senhor foi consultado por Pimentel sobre a perspectiva de aliança com o PSDB?
Quando comuniquei ao prefeito a minha decisão, sugeri a ele um nome, que ele sabe quem é - não vou voltar mais a esta questão, até por respeito a esta pessoa, mas isto não foi levado em consideração. Com relação ao nome que depois foi apresentado não tive nenhuma participação. Fiquei conhecendo hoje (na última segunda-feira), aqui (no Palácio da Liberdade), o senhor Marcio de Lacerda.

O senhor tem restrições a Lacerda?
Não tenho restrições pessoais a ninguém. As restrições que tenho são em relação à maneira como as coisas foram feitas, inclusive vinculando claramente o processo eleitoral de 2008 a 2010.

A ex-reitora (UFMG) Ana Lúcia Gazzola seria alternativa?
Claro que teríamos de trabalhar os termos fundamentais do conteúdo. Não poderia ser um outro nome imposto como foi o nome do pretenso, do candidato apresentado de cima para baixo. Eu sequer conheço o senhor Marcio Lacerda. A ex-reitora Ana Lúcia Gazzola – é claro que o nome também teria de ser discutido com os nossos interlocutores e dentro do partido – me parece mais plural. Era um nome que foi colocado para ser avaliado com a perspectiva de uma integração mais ampla. É uma pessoa que conheço e respeito. Mas o nome dela também foi desconsiderado como foram desconsiderados outros nomes que nós colocamos no processo.

Houve, então, um atropelamento?
Eu reconheci a liderança do prefeito para conduzir o processo sucessório, mas, talvez, tenha cometido um erro de avaliação. Acreditei efetivamente que o prefeito agisse com racionalidade política, razoabilidade, sensibilidade, bom senso e, sobretudo, espírito partidário. Esperava a condução do processo num contexto de ouvir as lideranças e as bases partidárias, sobretudo as bases autênticas e históricas e não filiados massivos de última hora. O ministro Luiz Dulci também não foi ouvido; interlocutores como o vice-presidente da República, José Alencar, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, e outras lideranças da base (de Lula) também não foram ouvidos.

A reação a este processo veio a público, mas não teria sido um pouco tardia?
O próprio prefeito, em determinado momento, reconheceu equívocos na condução do processo. Só que ele reconheceu mas, infelizmente, não tomou nenhuma medida concreta para corrigir esses equívocos e dar ao processo um caráter mais amplo, mais plural, mais democrático e, sobretudo, um caráter mais específico voltado para a questão de Belo Horizonte.

Em que medida o processo em BH foi equivocado?
O prefeito excedeu-se, digamos assim, na sua liderança. Esqueceu-se de compartilhar com outras lideranças históricas do PT e de interlocutores nossos a discussão de uma aliança delicada envolvendo o PSDB, que é um partido que faz oposição ao Governo federal.

A aliança foi aprovada pelos diretórios municipal e estadual; a executiva nacional, por duas vezes, já vetou. Resta o Diretório Nacional. Um outro veto não ficaria "estranho" à vontade que predomina no Estado?
O PT é um partido nacional. Neste sentido, respeitando as especificidades locais e regionais, o PT não pode abrir mão de ser um partido nacional.

O que o senhor defende? É possível uma aliança com o PSDB?
Defendo que as minorias do PT sejam respeitadas. Há, hoje, uma maioria do PT em BH vinculada ao prefeito. Eu questiono esta maioria. Eu acho que é uma maioria que foi construída fora das melhores tradições do nosso partido, que sempre procurou filiar pessoas de forma consciente. Eu considero que é uma maioria artificial. Mas tudo bem, nós não tomamos nenhuma medida contra isso, prevalece. Há hoje, uma maioria concreta, dentro do diretório municipal, do prefeito. Esta maioria não se traduz no plano estadual. Como nós vimos, foi um encontro equilibrado, tecnicamente empatado. E, ao que tudo indica, não prevalece também na direção nacional.

O que o senhor vislumbra, então?
Aqui em Belo Horizonte, o prefeito tem a hegemonia. Mas o PT sempre aprendeu que as minorias não podem ser esmagadas, desrespeitadas nos seus legítimos direitos de militância. Então, o que nós esperamos é um gesto de grandeza do prefeito Fernando Pimentel no sentido de garantir, em primeiro lugar, a unidade do PT em BH. Esta é a responsabilidade dele, porque ele tem a maioria, e foi ele que construiu este processo de uma candidatura fora do PT. E esperamos também que, a partir da unidade do PT, possamos retomar a discussão na perspectiva da unidade da esquerda, das forças progressistas e do campo democrático-popular.

O senhor está passando a bola para o prefeito?
Na prática, a bola, no plano municipal, está com o prefeito Fernando Pimentel. Cabe a ele um gesto de inclusão de pessoas que foram excluídas. Dentre elas eu me incluo.

E quanto à chapa Marcio Lacerda-Roberto Carvalho? Seria mantida?
Meu raciocínio é claro. Entendo, junto com outros companheiros e companheiras, que o processo em Belo Horizonte foi equivocado e o que é equivocado deve ser corrigido.

terça-feira, maio 27, 2008

Executiva do PT mantém veto à aliança com tucanos em BH

A Executiva Nacional do PT manteve o veto à aliança com tucanos em Belo Horizonte. Por 13 a 2, a executiva manteve a decisão de proibir que o partido se coligue com o PSDB na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. A aliança havia sido costurada pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB).

Pela aliança costurada entre Pimentel e Aécio, os dois partidos apoiaram a candidatura a prefeito do empresário Márcio Lacerda (PSB), secretário estadual de Minas. Como parte do acordo, o PT indicaria a vice da chapa.

A aliança com os tucanos havia sido aprovada pelas Executivas Municipal e Estadual do PT em Minas. Com a decisão desta segunda-feira, a palavra final sobre a aliança deverá ser do Diretório Nacional do PT, que se reúne nesta sexta-feira e sábado, em Brasília.

Os dois votos favoráveis à aliança da Executiva foram de Romênio Pereira, secretário de assuntos institucionais do PT, e de Jorge Coelho, um dos três vice-presidentes da legenda. A justificativa da Executiva para vetar a coligação é que uma eventual aliança entre PT e PSDB poderia interferir na campanha presidencial de 2010 – na qual Aécio é apontado como eventual candidato contra um nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos últimos dias, Pimentel e Aécio intensificaram as ações para assegurar a chapa. Mas há um acordo no PT para que a decisão não saia nesta segunda-feira. Pimentel esteve de Brasília, de onde saiu com promessas de apoio na reunião do dia 30 e sinais de que a divisão interna no PT nacional pode aumentar.

(fonte: Portal Uai)

sábado, maio 24, 2008

Militância promove manifesto contra a aliança PT-PSDB em BH


"Os militantes petistas, abaixo assinados, manifestam seu repúdio à aliança do PT com o PSDB, usando o PSB como laranja, em Belo Horizonte. Temos a preocupação com o quadro político de divisão das forças que sustentam uma administração popular e com os desdobramentos políticos de acordos feitos em torno de projetos pessoais de lideranças, em detrimento .de compromissos programáticos.

Nossa posição se fundamenta no fiel cumprimento das Resoluções aprovadas no III Congresso Nacional do PT; nas Resoluções 02 e 04/08, do Diretório Estadual, que condena o Governo Aécio Neves e prioriza alianças com partidos aliados do Governo Lula. Neste sentido, apoiamos a manutenção do veto da Executiva Nacional à tal aliança política, que visa somente ao fortalecimento da candidatura do Governador Aécio Neves à Presidência da República.

Condenamos não só a aliança em si, como também os métodos utilizados pelo Prefeito Pimentel para definir o candidato do PSB, desrespeitando os partidos políticos e suas instâncias de decisão. Estes métodos não são diferentes do coronelismo, principal pilar da política conservadora e das oligarquias.A possível aliança PT-PSDB, em Belo Horizonte, é um verdadeiro ato de entreguismo. As políticas públicas implantadas conquistadas a duras penas sempre tiveram o PSDB como principal oposição. Além disso, a aliança sinaliza como uma iniciativa de acordo político a ser praticado no Estado e no país, com o abandono das políticas públicas implantadas pelo Governo Lula e pelos 16 anos de administração democrática e popular.

Não acreditamos que o Governador Aécio Neves tenha compromissos com o combate à desigualdade social, com a interlocução com os movimentos sociais, com a garantia dos direitos dos trabalhadores, com o combate à corrupção, com a democratização dos meios de comunicação e com o avanço das conquistas populares.

Defendemos uma candidatura própria do PT a Presidente da República para dar continuidade às grandes mudanças implantadas pelo Governo Lula. Temos muitos companheiros que podem assumir esta tarefa."

Mais informações em http://www.motim13.blogspot.com.
Para assinar, mande um e-mail para motim13@gmail.com.

PT e PSDB: diálogo eleitoral ou monólogo programático?

A ausência de projetos conseqüentes e coerentes na política brasileira faz com que velhas teses ressurjam como se saíssem do ventre revolucionário da pós-moderníssima inteligência da esquerda. "A aliança entre PT e PSDB, fora dos marcos da radicalidade paulista, é a alternativa à governabilidade de um projeto de desenvolvimento soberano", apontam alguns petistas ante a angustiante disputa política que Brasília vivencia.

Por Jô Moraes, deputada federal e presidente estadual do PCdoB/MG, no portal Vermelho.

A tal união dos contrários na esfera político-partidária, como solução aos dolorosos conflitos que um país vive para encontrar o seu caminho de desenvolvimento e paz não é novidade. (A não ser em períodos pós-ditatoriais ou naqueles velhos tempos de UDN versus PSD de saudosa memória de coerência e convicções).

Quem já não leu artigos, teses, propostas que procuravam aproximar os social-democratas petistas aos social-democratas tucanos, nos inumeráveis e profícuos congressos partidários ou estudos acadêmicos?

A novidade é que agora é Minas Gerais, um estado de tradição nacionalista, a ousadia agora é mineira, a coragem "transgressora" é mineira! O governador do PSDB, juntamente com o prefeito do PT, estão propondo um nome, ungido pelos dois, para continuar o projeto popular encabeçado pelo PT e outras forças populares e democráticas, ao qual o PSDB fez oposição durante 15 anos! Não subestimem a inteligência do governador de Minas, o amigo que foi indicado para ser ungido prefeito foi orientado a filiar-se no PSB, partido da base de sustentação do Presidente Lula.

(Os eleitores que nos perdoem se não entendem, mas a confusão é universal!). O argumento central que o prefeito e o governador apresentam é que "o bom entendimento entre dois administradores públicos — prefeito e governador — assegurou os avanços que a capital mineira conseguiu nos últimos anos". E quem estiver contra esse entendimento está contra a cidade.

Alguém pode explicar por que Belo Horizonte não teve esses investimentos, mesmo quando o prefeito da capital era do mesmo partido do presidente da República — diga-se PSDB? Um era brigado com o outro, por acaso?

É evidente que "bom entendimento entre instâncias administrativas" já está garantido na constituição e qualquer coisa em contrário é neurônio a menos. O problema central é que não há investimentos nem crescimento nos municípios se não houver um projeto nacional que tenha como objetivo central o desenvolvimento soberano com distribuição de renda. E esta não é a proposta do PSDB. O PSDB, independente da vontade de alguns políticos a ele filiados, representa o ideário do sistema financeiro e do grande capital, especialmente do que se situa em São Paulo.

O Brasil e Minas precisam de investimentos produtivos, de produção com valor agregado e de valorização do trabalho. Sob hegemonia do sistema financeiro e do grande capital, especialmente o que se concentrou em São Paulo, Minas não terá vez, assim como o resto do Brasil.

O "monólogo programático" do PT X PSDB exclui o país, a democracia, os que produzem e os que trabalham. E lembremos aqui o aprendizado que a experiência socialista indica: "as máquinas administrativas não devem substituir as forças políticas e sociais na dinâmica política". Leia-se: o prefeito e o governador, por mais legítimas que sejam suas lideranças, não podem substituir os partidos e as forças sociais nos processos democráticos das escolhas políticas e representativas.

quinta-feira, maio 22, 2008

Aécio, Pimentel e a voz do povo

Cordel mineiro - De como Aecím completa os trabaios de FHC
(fonte: em cima da notícia)

1. Belzonte, quem diria,
Que ocê viria um dia
Se transformá de capitá
Num bitelo arraiá

2. Nos araiá os homes mandam
De dotô a coroné
Com’é triste a sina lá
Nóis dicá sabe cumé.

3. Um coroné se ajunta
C’um coroné maió.
Aí, uai, a gente sabe
Que nóis levemo a pió.


1. LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN
Faz um triango do bem
Triango é coisa de Deus
Pai, fio e o espírito amém.

2. Do triango das Bermudas
Todo mundo qué saí
Do triango amoroso
O gostin é bão sinti.

3. O triango tambeim serve
Pros dinhero se lavá...
Mas triango na política
Tem trem pra se ocurtá.

4. Qui tão ocurtano os treis
O Aéço, o Márcio e o Pimenté?
Dum trem nóis tem certeza:
Num é coisa de muié.

5. Antão será coisa de dinhero?
Isso num dá pra pensá
Os moço são honesto
Num tem alma pra negociá.

6. O certo antão sô moço
Que cada quar tem seu prano
E oceis da capitá
Vão purgá por quatro ano.

7. E nóis do resto de Minas
E dos otro estados forero
Vamo vê o Pimenté
Guvernadô dos minero.

8. De quebra vai o Aecim,
Todo bunito e facero,
Presidente da república
Vendê o Brasi prusistrangero

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Leia também: Congresso da Juventude Petista de Minas Gerais repudia aliança com PSDB em BH

Apesar de não estar escrevendo muito, por motivos vários, acho que já deixei claro aqui no blog que eu também repudio essa aliança, que acho absurda, descabida e oportunista. É uma grande decepção pra mim ver gente do PT apoiando isso, ou fingindo que não tem nada com isso pra não se comprometer. Essa aliança é o fim da picada!

Apesar de nunca ter filiado, sempre fui uma militante ativa. Mas foi exatamente por isso que nunca me filiei: porque eu detestaria ter que romper com um partido que ainda é o que mais se aproxima do que eu acredito por conta de uma definição de cúpula que eu não concordo. Por isso, não tenho o menor pudor em declarar que continuo Lulista, continuo acreditando na maioria das propostas petistas, continuo até achando que o Pimentel é um excelente prefeito. Isso me dói ainda mais, porque ele é um cara que não precisava disso tudo pra fazer seu sucessor. O que deixa claro que seu sucessor, e consequëntemente o futuro da cidade, é o que menos importa a esse senhor nessa história toda.

Eu nem conheço esse Lacerda. Poderia vir a votar nele se não fosse o apoio tucano. E não me importa se ele vier com propostas sensacionais, para mim, a candidatura já nasceu com um erro imperdoável, e de certas coisas eu não abro mão. Vou lamentar muito se tiver que anular meu voto este ano, mas não é uma hipótese que eu descarte. Tomara que não. Tomara que a Jô Moraes não faça uma besteira semelhante...