O Governo de Minas, o BDMG e a Cemig são acionistas da empresa que vendeu barato créditos do Banco Open
O fato: a Minas Gerais Participações (MGI), empresa subordinada à Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais, vendeu créditos do Banco Open por R$1,7 milhões. Sete meses depois, com a liquidação judicial já prevista, os mesmos papéis foram judicialmente valorizados em 12,4 milhões de reais. Deu na Folha de São Paulo do último domingo, dia 04/03, e hoje [08/03] os jornais mineiros já noticiam.
O beneficiário do ganho de mais de 600% em 7 meses, na certa um recorde mundial nesse tipo de coisa, é uma empresa chamada MPL Asset Management, que teria como proprietário Antônio Pinheiro Maciel e estaria registrada em um "paraíso fiscal", apesar da sede ser em Nova York.
Registre-se: a MGI tem como acionista o próprio governo mineiro, o BDMG e a CEMIG. A diretora-presidente da MGI, Isabel Souza, disse ao referido jornal que "optou por vender os créditos que pertenciam à estatal mineira (...), pois a pendência causaria prejuízos à empresa e não haveria sequer previsão nem a data de seu pagamento."
Das duas uma: ou a justiça está muito ágil e previsível nos últimos tempos ou a presidenta da MGI está muito mal assessorada. A leitura atenta da citada matéria deixa aberta a seguinte pergunta: a venda de tais créditos, nas condições em que se deu, não seria a tradicional operação-casada?
segunda-feira, março 12, 2007
Estranho Negócio entre MGI (Governo Aécio) e Banco Open
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