Na sua edição eletrõnica de 21 de fevereiro, o jornal O Estado de São Paulo traz uma matéria sobre os governos na mira da Lei de Responsabilidade Fiscal, em que afirma que "pelo menos oito governadores e ex-governadores não cumpriram o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal sobre a limitação dos gastos no fim de mandato e deverão ser chamados a se explicar nos Tribunais de Contas dos Estados pelo buraco que deixaram nas finanças públicas em 2006. Os casos mais graves são, pela ordem de grandeza, os do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Alagoas e Minas Gerais, que acumulam um déficit de R$ 11,3 bilhões. Os outros Estados com problemas são Paraíba e Pernambuco.
(...) Alguns governadores que comandaram os Estados entre 2003 e 2006 conseguiram reduzir o rombo que herdaram. Em Minas, por exemplo, o tucano Aécio Neves recebeu de Itamar Franco um buraco de R$ 4,1 bilhões e reduziu-o para R$ 2,3 bilhões após um rigoroso plano de ajuste."
Ora, o parágrafo acima pode até ser interpretado como um elogio à gestão de Aecinho, mas para quem foi bombardeado com exaustivas (e caríssimas) campanhas publicitárias vangloriando-se de um suposto déficit zero no Estado, um buraco de R$2,3 BILHÕES não é exatamente algo que se despreze, certo?
Não bastasse o governador ter cometido um crime - violar a Lei de Responsabilidade Fiscal é crime! - ele ainda gastou os tubos para convencer a população de que fez exatamente o contrário. Por quê a mentira? Por quê se vangloriar de algo que não vez, quando poderia ter se vangloriado honestamente de ter feito o melhor possível? Por quê a punição e a perseguição com qualquer meio de comunicação que ouse falar a verdade?
As intenções do governador nós já sabemos, os meios que ele utiliza também, resta desmascarar o por quê de ele não acreditar que poderia atingir os mesmos fins respeitando a liberdade e a democracia. O que Aécio se empenha tanto para esconder? Podemos até achar que sabemos, mas eu não duvido nada que estejamos diante apenas de uma pontinha do iceberg...
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Estadão expõe o falso choque de gestão mineiro
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2 comentários:
O déficit a que se refere o governo de MG é o déficit primário, ou seja, receitas menos despesas. O que se recebe através de tributação e transferências menos aquilo que se gasta, excetuando-se os gastos com o serviço da dívida é o que foi calculado e publicado pelo governo mineiro.
Não devemos, com isso deixar de criticar, pois os leigos podem achar que a dívida foi extinta. A informação que foi publicada foi incompleta.
Mas que é um déficit zero, isso é.
Os gastos se equilibraram com as receitas. Estime a receita e fixe os gastos!
No mais, é isso.
Um abraço.
Sou mineiro e digo: Este Aécio é o maior enganador, o maior embusteiro do Brasil, que gasta os recursos de nossos impostos, pagos com sacrifício, para se promover diariamente no horário nobre das TVs. Nunca fez nada pelo estado, as estradas estão em petição de miséria, a saúde abandonada e, mesmo assim, constrói o novo palácio do imperador que terá gastos muito acima de R$ 1 bilhão. Vive nas baladas no Rio, deixando o governo nas mãos de sua irmã e do vice Anastasia. Uma vergonha quando se vê que toda a imprensa é comprada aqui em MG. Ái de quem falar mal do governo aqui, tem de imediato toda a publicidade do estado e empresas estatais suprimidas da sua mídia. Infelizmente o Brasil é assim, todos são comprados e tudo é vendido!!!
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